Há já muito tempo que não escrevo por aqui, por razões que agora não interessam desliguei-me um pouco da escrita, do valor de colocar os meus pensamentos no papel (ainda que seja neste papel digital).
A vida é dura, disso ninguém duvida, para uns porque ganham pouco dinheiro, outros porque ganham muito mas querem ganhar mais, outros porque não ganham nenhum, outros porque não têm o que outros têm e muitos, mesmo muitos porque não têm nada. A questão verdadeira está no não ter nada, será que há mesmo alguém que não tenha rigorosamente nada? Duvido, todos nós desde que nascemos vamos adquirindo experiências de vida, numa primeira fase cognitiva vamos aprendendo por observação, vemos algo e repetimos para fazer igual, mais tarde numa fase de desenvolvimento superior fazemos por tentativa-erro, ou seja fazemos algo por forma a fazer sem erro, e se erramos fazemos de outra forma para não voltar a dar o mesmo erro até que a coisa fique direitinha. Todo este conjunto de aprendizagens são experiências de vida, e isso ninguém nos pode tirar, e assim sendo não podemos dizer que não temos nada, temos experiências que nos podem ajudar a desenvolver e que nos pode ajudar a ultrapassar certos bloqueios.
Como poderemos fazer para ultrapassar isso, é simples (ou não tanto) devemos CAMINHAR EM FRENTE. O passado apenas nos serve para não cometer erros que cometemos anteriormente, ou seja para evidenciarmos as nossas experiências de forma a seguir em frente.
Contudo as experiências não servem de nada se não as relacionarmos com as relações pessoais, ou seja para que as nossas experiências e conhecimentos sirvam de algo devemos trabalhar para que sirvam para alguém, em sociedade é assim que deve funcionar, mas não devemos ceder as experiências à espera de receber nada em troca, pelo menos não a curto prazo, mas sim para evoluir e obter novos conhecimentos que os relacionamentos nos trazem. Mas como poderemos fazer ver a alguém que as nossas experiências são validas, que servem para algo e que podem ajudar os outros?? Aí entra um factor muito importante em nós próprios, a nossa Auto-Estima e amor-próprio, temos que ter esses valores em níveis medianamente elevados para poder mostrar convicção na defesa dos nossos ideais e ideias. A auto-estima e o amor-próprio funcionam como um motor que desenvolve toda a nossa actividade e que nos faz evoluir de maneira sustentável. E esse motor depende sobre tudo de nós mesmos, se nós não quisermos e lutarmos por esse motor trabalhar ninguém por si só o fará. Aqui pode-se aplicar o Ama a vida mas primeiro ama-te a ti mesmo" mas sem qualquer tipo de egocentrismo.
Contudo existem sempre momentos na vida que a auto-estima e o amor-próprio serão abalados, uns mais cedo, outro mais tarde mas sempre existirá esse momento e por vezes em vários momentos, e aqui cabe aos amigos e sobretudo aos que amamos um papel fundamental, esse papel tem a ver com a atenção prestada, prestar atenção a alguém, escuta-la, sentir com esse alguém as suas dificuldades, o simples pensar nesse alguém e comunicar-lhe isso é o combustível que alimenta esse motor que é a auto-estima e amor-próprio. Quando se diz prestar atenção não é concentrar-nos em alguém, isso poderia ser obsessivo, mas sim pensar e fazer com que esse alguém se sinta querido, desejado (em qualquer forma de desejo, companheirismo, amizade, amor de casal, qualquer) e sobretudo admirado.No fundo a auto-estima é o motor da vida e o Amor é o combustível que o alimenta, e isto é assim desde criança até ao fim da vida.
Fica patente assim que é importante seguir em frente e Caminhar em frente, para isso faz falta fazê-lo com auto-estima e para isso que exista atenção e amor (seja Amor-amigo, amor de casal, amor paterno-filial).
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