Quem nunca ouviu a expressão: “Nós devemos COMER para VIVER e não VIVER para COMER”? Na minha opinião esta mesma expressão com a devida rectificação devia-se aplicar ao TRABALHO. Em pleno século XXI a sociedade (ou pelo menos a dos países ditos desenvolvidos) vive num estado social de escravatura pura, mas um novo tipo de escravatura, em que o senhor é o próprio trabalho e a sede de ter sucesso e uma ambição que coloca a posição social por cima de qualquer outra coisa, sobretudo a ambição por ganhar dinheiro e cada vez mais dinheiro.
É indiscutível que na nossa sociedade o dinheiro é essencial para poder viver, e mais que isso poder dar uma boa vida, ou pelo menos razoável aos nossos filhos. Mas não seria melhor para os nossos filhos ter menos um “action man” ou menos uma “PSP”, e ter um pouco mais de tempo a conversar com os seus pais? A resposta de qualquer um de nós a esta pergunta é obvia, SIM. No entanto, esta escravatura do trabalho fruto do sistema capitalista leva a que mesmo pensando assim na hora da verdade todos falhemos e seja mais fácil dar aos nossos filhos qualquer coisa que eles queiram com a desculpa que apenas querem ver os miúdos felizes e porque assim podem ter o que não tivemos enquanto crianças, etc…quando a verdade é que estamos tão submersos no trabalho que apenas lhes da-mos tudo para compensar a nossa ausência, e para não termos que cumprir a nossa função de educadores e sobretudo de relação afectiva e em palavras mais simples, não “ter que aturar os putos”. É assim claro que cada vez mais passamos de um ser racional e afectivo, para um ser autómato e monótono com rasgos de racionalidade...
Cosmic
É indiscutível que na nossa sociedade o dinheiro é essencial para poder viver, e mais que isso poder dar uma boa vida, ou pelo menos razoável aos nossos filhos. Mas não seria melhor para os nossos filhos ter menos um “action man” ou menos uma “PSP”, e ter um pouco mais de tempo a conversar com os seus pais? A resposta de qualquer um de nós a esta pergunta é obvia, SIM. No entanto, esta escravatura do trabalho fruto do sistema capitalista leva a que mesmo pensando assim na hora da verdade todos falhemos e seja mais fácil dar aos nossos filhos qualquer coisa que eles queiram com a desculpa que apenas querem ver os miúdos felizes e porque assim podem ter o que não tivemos enquanto crianças, etc…quando a verdade é que estamos tão submersos no trabalho que apenas lhes da-mos tudo para compensar a nossa ausência, e para não termos que cumprir a nossa função de educadores e sobretudo de relação afectiva e em palavras mais simples, não “ter que aturar os putos”. É assim claro que cada vez mais passamos de um ser racional e afectivo, para um ser autómato e monótono com rasgos de racionalidade...
Cosmic
1 comentário:
Vim retribuir a amabilidade. Também tem aqui um blog bem simpático.
Enviar um comentário