terça-feira, dezembro 27, 2005

Naufragio do AMOR.

Ao longe o cantico das sereias
enreda os marinheiros,
na languidez dos cabelos soltos,
no estertor dos corpos perfeitos.

No múrmurio das ondaas,
enlaçam-se seres míticos,
esboçam-se figuras de prazer conquistado.

Vira-se a nau, caiem os mastros,
corpos desfeitos, estraçalhados,
transformando o Cantico no urro hediondo
da besta azul tornada sangue.

Por Margarida Fernandes Neves

Cosmic

Sem comentários: