Ao longe o cantico das sereias
enreda os marinheiros,
na languidez dos cabelos soltos,
no estertor dos corpos perfeitos.
No múrmurio das ondaas,
enlaçam-se seres míticos,
esboçam-se figuras de prazer conquistado.
Vira-se a nau, caiem os mastros,
corpos desfeitos, estraçalhados,
transformando o Cantico no urro hediondo
da besta azul tornada sangue.
Por Margarida Fernandes Neves
Cosmic
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